Doutoranda em Estudos de Género (2022-presente) com bolsa de investigação atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia através do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), sob orientação da Professora Doutora Maria João Cunha. Mestre em Família e Género (2018-2021) pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL), com dissertação intitulada “A Educação para a Sexualidade no Ensino Secundário: Estudo de Caso da Escola Secundária LC”.
Projeto
“Perceções Parentais sobre a Educação para a Sexualidade: Discursos e construções de género”
Objetivo geral: Compreender as perceções de pessoas que exercem a parentalidade em Portugal sobre a relação entre as questões de género e a Educação para Sexualidade nas escolas e nas famílias
Resumo: Esta investigação surge no contexto da crescente mobilização de discursos públicos e políticos dos movimentos anti género, no que concerne à abordagem de temáticas da sexualidade e género em contexto escolar. Ainda que uma possível objeção parental seja um dos obstáculos mencionados pelos/as docentes à implementação da Educação para a Sexualidade nas escolas (Balter et al., 2016; Johnson et al., 2014), estudos têm vindo a concluir na última década que as famílias se mostram bastante recetivas a esta implementação (Carvalho et al., 2019; Kantor & Levitz, 2017; McKay et al., 2014). Contudo, a literatura existente sobre a matéria não contribui para a problematização do papel que as relações hierarquizadas de género têm na formação destas perceções parentais e quais os seus efeitos no desenvolvimento dos programas de Educação para a Sexualidade.
Propõe-se então a utilização de uma metodologia mista sequencial explicativa (Creswell & Clark, 2017). Num primeiro momento serão aplicados inquéritos por questionário e será feita uma análise estatística aos dados recolhidos. Num segundo momento serão conduzidos grupos focais e posteriormente uma Análise Crítica e Feminista dos Discursos. Esta metodologia tem como objetivo analisar de que forma as experiências, perceções e discursos parentais sobre a Educação para a Sexualidade se intercetam com as relações hierarquizadas de género, segundo o modelo relacional e multidimensional de R. Connell (Connell & Pearse, 2015).
Áreas de Interesse: Educação para a Sexualidade em contexto escolar; Comunicação familiar sobre sexualidade; Análise Crítica e Feminista dos Discursos; Movimentos anti género contemporâneos.
Publicações e comunicações
Links e contactos
https://www.cienciavitae.pt//pt/4F10-6E45-DC3A
https://orcid.org/0000-0002-0390-6217
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Ana Rosa é doutoranda em Estudos de Género Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com bolsa de investigação atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) através do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG). É investigadora visitante na Universidade Complutense de Madrid. Licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais e Mestre em Antropologia, ambos pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É também Mestre em Estudos Avançados em Filosofia pela Universidade Complutense de Madrid. Em ambos mestrados obteve bolsas de mérito concedidas pelas respetivas faculdades. Concluiu recentemente o projeto «Dinâmicas da sexopolítica: Um estudo de caso sobre a sindicalização de trabalhadores do sexo» com uma bolsa de apoio à investigação pela Associação Portuguesa de Antropologia. Tem várias participações em conferências, projetos ativistas e culturais, traduções de artigos e projetos em processo de publicação.
Projeto
Resistir, dissidir, criar: Uma abordagem transnacional sobre movimentos sociais em torno do trabalho sexual em Portugal e em Espanha
Resumo: (Em atualização) Neste projeto de investigação proponho-me a realizar um estudo comparado centrado nas dinâmicas dos movimentos associativos relacionados com o trabalho sexual. Vários países da Europa e uma parte do próprio Parlamento Europeu afirmam, recentemente, seguir uma via neoabolicionista do trabalho sexual (Regulamento UE 2022/2139 (INI)). Simultaneamente a este contexto, evidencia-se a emergência de movimentos sociais de pessoas que praticam trabalho sexual (TS) em defesa do seu reconhecimento e direitos laborais. Concretamente em Portugal e no Estado Espanhol, denota-se uma muito recente afirmação destes movimentos de TS (de Jesus Moura et al, 2022; Graça, 2019; Rosa, 2022).
Assistimos, desta forma, a um contexto sociopolítico em transformação nas quais os debates relacionados com o trabalho sexual se reacendem e mobilizam tanto reflexões teóricas como alterações legais com impactos materiais no quotidiano de TS. Com esta pesquisa proponho-me, assim, a analisar o paradigma contemporâneo dos movimentos sociais de TS, qual a influência das questões de género e sexualidade nestes processos e como impactam estas dinâmicas as formas de ação política dissidente. Esta investigação será realizada através de uma abordagem transnacional e transdisciplinar multimetodológica recorrendo, fundamentalmente, a métodos de análise jurídica e jornalística, observação participante e entrevistas.
Tópicos de interesse: Estudos de Género, Sexualidades, Feminismos, Teoria Queer, Filosofia, Antropologia, Sociologia, Ciência Política, Relações Internacionais
Principais publicações e comunicações científicas
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Doutorada em Ciências da Comunicação, na especialidade de Sociologia da Comunicação, Maria João Cunha é atualmente Professora Auxiliar no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa onde leciona na Licenciatura, Mestrado e Doutoramento em Ciências da Comunicação, na Licenciatura em Sociologia, no Mestrado em Família e Género e no Doutoramento em Estudos de Género.
É investigadora integrada e cofundadora do CIEG (Centro Interdisciplinar de Estudos de Género), investigadora colaboradora no CAPP (Centro de Administração e Políticas Públicas), ambos Centros de Investigação do ISCSP, é cocoordenadora da secção de Género e Sexualidade da APS (Associação Portuguesa de Sociologia) e Vice-Presidente do Observatório da Criança “100 Violência”.
Tem participado em diversos projetos de investigação no âmbito de temáticas ligadas ao género e comunicação, sendo a Coordenadora Adjunta do projeto “Representações mediáticas de públicos sensíveis”, e é autora, entre outras, das obras “Mass Media e Imagem Corporal” (2008) e “Sociologia da Comunicação” (2011).
Bernardo Coelho é sociólogo, professor assistente convidado do ISCSP da Universidade de Lisboa, investigador e membro fundador do CIEG-ISCSP da Universidade de Lisboa (Centro Interdisciplinar de Estudos de Género). Ensina sociologia do género, teorias sociológicas contemporâneas e métodos e técnicas de investigação. É um dos coordenadores da secção temática de género e sexualidade da Associação Portuguesa de Sociologia. Participa de projetos de pesquisa nacionais e internacionais. É autor e co-autor de vários livros, artigos e capítulos de livros. Em 2009 publicou um livro sobre prostituição e as acompanhantes e a sua tese de doutoramento é sobre as acompanhantes e os homens seus clientes.
CV
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Prof.ª Auxiliar Convidada do ISCSP-ULisboa, investigadora e membro fundador do CIEG. Doutorada em Sociologia pelo ISCTE-IUL. Investiga na área da igualdade de género, juventude, toxicodependências e estudos longitudinais. Tem apresentado comunicações em conferências nacionais e internacionais e publicado artigos e livros dentro destas temáticas.
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Dália Costa é Doutorada em Sociologia da Família, Mestre em Sociologia, tem Pós-graduação em Ciências Criminais e é licenciada em Política Social.
É Professora Auxiliar no ISCSP, onde leciona desde 1996 em Licenciaturas, Mestrados e Pós-graduações, disciplinas na área da Política Social e do serviço Social, incluindo Criminologia, Vitimologia, Violência na Família, Serviço Social, Família e Género, Gestão e Mediação de Conflitos, Relações Familiares e Problemas Sociais, política Social Comparada, entre outras.
É cocoordenadora e cofundadora do CIEG (Centro Interdisciplinar de Estudos de Género) e Investigadora no CAPP (Centro de Administração e Políticas Publicas) – ambos Centros de Investigação do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa) nos quais tem coordenado e desenvolvido vários projetos de investigação.
É coordenadora da Pós-graduação em Criminologia e Reinserção Social (ISCSP-ULisboa) e Coordenadora do Observatório de Violência da Amadora.
As principais áreas de interesse são a Política Social; Criminologia e Vitimologia; Género; Violência Doméstica; Promoção e proteção dos Direitos Humanos.
Dalia Costa has PhD in Sociology (Sociology of Family); Master degree in Sociology; a Post-Graduation Course in Criminal Sciences and a degree in Social Policy.
Is Assistant Professor in the School of Social and Political Sciences (www.iscsp.utl.pt). Teaches in Bachelors and Masters since 1996 in the field of Social Policy, including Criminology, Victimology, Violence in the Family, Social Services, Family and Gender, Conflict Management and Mediation, among others. Is also part of the teaching body of the PhD in Sociology (Open-http://www.sociologia-opendoc.ulisboa.pt/ Corporation) and in the PhD in Social Policy. Coordinates the Postgraduate Course of Criminology and Social Welfare, in ISCSP-ULisboa (http://iepg.iscsp.ulisboa.pt/pos-graduacoes/estudos-sociais/criminologia-e-reinsercao-social/).
Is Vice-President, co-founder and Researcher in CIEG (Interdisciplinary Centre for Gender Studies) and Researcher at CAPP (Centre for Administration and Public Policies) – both Research Centres in which has coordinated and developed several research projects. Has several publications and participates in various seminars and conferences.
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Dália Costa é Doutorada em Sociologia da Família, Mestre em Sociologia, tem Pós-graduação em Ciências Criminais e é licenciada em Política Social.
É Professora Auxiliar no ISCSP, onde leciona desde 1996 em Licenciaturas, Mestrados e Pós-graduações, disciplinas na área da Política Social e do serviço Social, incluindo Criminologia, Vitimologia, Violência na Família, Serviço Social, Família e Género, Gestão e Mediação de Conflitos, Relações Familiares e Problemas Sociais, política Social Comparada, entre outras.
É cocoordenadora e cofundadora do CIEG (Centro Interdisciplinar de Estudos de Género) e Investigadora no CAPP (Centro de Administração e Políticas Publicas) – ambos Centros de Investigação do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa) nos quais tem coordenado e desenvolvido vários projetos de investigação.
É coordenadora da Pós-graduação em Criminologia e Reinserção Social (ISCSP-ULisboa) e Coordenadora do Observatório de Violência da Amadora.
As principais áreas de interesse são a Política Social; Criminologia e Vitimologia; Género; Violência Doméstica; Promoção e proteção dos Direitos Humanos.
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Fátima Assunção é doutorada em Sociologia pela Universidade de Manchester. É Professora Auxiliar no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.É membro do Conselho Científico do ISCSP-ULisboa, Coordenadora Executiva da Unidade Científica de Sociologia e Cooordenadora Adjunta do Mestrado em Sociologia das Organizações e do Trabalho.
As suas áreas de interesse são o género, o emprego, o equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada e a análise das desigualdades sociais no emprego.
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Helena Sant’Ana licenciou-se em antropologia pelo ISCSP. Mestre em Ciências Antropológica também pelo ISCSP, sobre o tema da antropologia dos comportamentos alimentares e influências na saúde. É doutorada pelo ISCTE sobre o tema de mulheres indianas migrantes em Portugal.
As suas áreas de interesse são a sociologia da saúde, género e migrações.
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